quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

MEU TIO É FILHO ÚNICO DE JEDI

Cara, essa demo se eu não me engano é de 2002, pena eu não ter mais a capa e o encarte com as letras. O som é um HC tosco, com arranjos bestas de teclado, citações de Xuxa, MC serginho, Jota quest, e outras porcarias por aí...As letras são todas idiotas, do tipo "-se você gosta de vegetal, então pega na mandioca",ou então "-eu tinha uma galinha que se chamava "Marylou", um dia ela enfiou o bico no c*, e morreu asfixiada", e por ai vai!!!
Mas é muito bom! Me divirto muito com o som dos caras!
MEU TIO É FILHO ÚNICO DE JEDI, de Guarapari-ES, na verdade era um projeto paralelo do nosso brother Ricardo Rodex, vulgo Barata mais o baterista que tocava com ele no Volume 7 nessa época.
O mais legal da banda era que era ser uma parada só de zuera mesmo, mas acabou ficando bom! Pena eles não terem divulgado muito a demo e tambem acho que nem fizeram nenhum show. Baixem a demo "GUARAPARICATION".
Diversão garantida!

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

KALI - YUGA

"Marcelão, mesmo sendo o mais velho do grupo, quando entrou na banda foi o sopro de vitalidade por 3 motivos: trouxe a bateria rápida do SXE old school que tanto procurávamos, trouxe o Hare Krishna (o nome Kali – Yuga foi ele que deu) e soube, como ninguém, transformar o Kali – Yuga numa banda conhecida (com as famosas pulseiras de Nosso Senhor do Bonfim com a palavra “Kali – Yuga” silkada). Éramos todos inexperientes, Marcelão era esperto e sabia que um bom cover do Youth Of Today / Bold abriria muitas portas. Por causa dele, éramos uma banda Krishna para alguns amigos do Rio, uma banda SXE para alguns amigos de BH e SP, e simplesmente uma banda de hardcore do eixo Vitória e Vila Velha com influências das bandas SXE mais atuantes do momento, coisa que nenhuma outra tinha feito aqui ainda.

Esses rótulos pra nós nunca foram ruins, na verdade gostávamos de transitar por todos esses meios, e por causa disso formamos muitos amigos.

No rastro de Marcelão, veio Jorginho e Thadeu.

Era bonito ver Jorginho tocar hardcore, porque ele não sabia nada disso. Então ficávamos vendo ele experimentar com o rock progressivo e tentando encaixar sua referência mais visível em nossa música curta e grossa. Fez isso de um jeito que não comprometesse a nossa euforia em detrimento do seu repertório “rushiano”.

Thadeu no Kali – Yuga foi o guitarrista que melhor soube aproveitar o que as nossas bandas preferidas tinham pra nos passar, a música. As suas bases de guitarra decretaram o fim da sua fase punk/crust e o início de um novo modo de fazer música rápida, com um pouco mais de complexidade. Os famosos “chugga chugga”!

Influenciado pelas bandas gringas do momento, a temporada em SP fez de Thadeu o militante e o manager perfeito, que faria com que fôssemos comparados ao Gorilla Biscuits, criando assim uma expectativa que tinha a vantagem de ser parte da “onda do momento”, e que desde o primeiro ensaio após a sua volta nada mais seria como antes.

Cada ensaio algo novo aparecia, pois durante a semana passávamos o tempo todo em meio aos catálogos e lançamentos da Victory / Revelation / Equal Vison / Very Distro, e isso era transportado automaticamente para cada riff novo que Thadeu fazia logo após receber aqueles pacotes de CDs.

E isso foi se arrastando, tomando forma e deixando de ser algo inocente e antigo pra dar espaço a nossa pretensão de soar como os gringos.

Marcelo deixou a banda em 98, Jorginho então trouxe Jean pra segunda guitarra, o peixe fora d’água. Todos nós caminhávamos na crista da onda do hardcore mundial (nas camisetas, nos discos, nos fanzines, nos catálogos, etc), mas Jean nos mostrou que o Pearl Jam era mais político que todas as bandas da Victory juntas, e não abriria mão disso.

Ainda teríamos mais um vocal, Adriano, que tirou da bagagem o peso-pesado do rap core e do hardcore de NY, que abraçamos, convictos de que seria uma boa mistura.

E foi!

Com isso tudo, no meu ponto de vista, o Kali – Yuga foi importante porque me fez ter uma noção melhor da música que tanto gostei de escutar e que agora eu também ajudava a criar. Também foi a prova de que bons encontros podem trazer amigos pro resto da vida. Me fez acreditar na possibilidade real de construir alternativas de diversão com algum conteúdo diferenciado, que pudesse gerar qualquer tipo de discussão e até mesmo a continuidade desse projeto por outras pessoas. O Kali – Yuga foi o início de um novo meio de ver a vida, através da música e da pretensão de garotos ambiciosos e românticos, que ajudaram a dar consistência ao monstro que hoje foi entregue de presente às novas gerações. A vida segue seu rumo, cheia de imprevistos, e que hardcore nenhum pode dar conta.

O Kali – Yuga gravou duas demos de ensaio, uma demo oficial em estúdio, quase um split em CD com uma banda de Santos, muitos shows, ficou pesado, com afinação baixa, vocais guturais, música lenta e trampada, ou seja, embruteceu. Embruteceu tanto que virou pedra, acabou, chegou ao fim em 2001. "

Antes de entrar em contato com os caras pra pedir um release da banda e tals, encontrei esse texto aí no fotolog do ATONEMENT , escrito por Vitão, que já fala tudo.
Agora é só baixar e comentar!

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

BULIMIA

“O nosso primeiro show foi memorável... Foi na quadra da vocalista, em uma espécie de festa junina. A gente fez a inscrição, e nos descrevemos como rock nacional - dentre as opções dispostas no formulário, afinal tocávamos rock e cantávamos em português (mas no fundo sabíamos que ia dar merda). Terminado o show das Spice Girls cover era a nossa vez...
Já na segunda música discretamente baixaram o som. Eles baixavam a gente subia, mas em: "mulher tem que apanhar!!?", "chupa o meu pau!!?", eles desligaram o som. Uma galera gritava por mais, outros estavam chocados...
No dia seguinte todos os moradores da quadra receberam por debaixo das portas, uma carta com um pedido de desculpas pela nossa apresentação!!! Foi sensacional!
Sempre deixavam a gente entrar em qualquer tipo de show, pois éramos mulheres, e já supunham que tocávamos um som agradável, leve... Era pura diversão." Bianca Martim (Bulimia)
Essa demo é muito foda! Assim que saiu o CD ("se julgar incapaz foi o maior erro que cometeu") eu logo comprei o meu! Na demo tem uma musica que não tem no CD ("Ordem dos musicos").
A banda acabou a um tempo já - devido ao falecimento da baterista Berila. Mas deixaram pra gente esses dois clássicos do underground brazuca, a demo e o CD.
Valeu Bianca pelo depoimento ai em cima!!!
Bianca hoje em dia toca no PULSO , pra quem não conhece, vale a pena dar uma conferida!!!

Baixem e comentem!

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

MATANZA



"TERROR EM DASHVILLE", demo tape do MATANZA. Banda que passei a gostar graças aos putos do FULGORE!

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MUKEKA DI RATO - SOBREVIVENCIA



Demo clássica do MUKEKA DI RATO lançada em meados de 1995.No link vai de lambuja um cover do PINHEAD executado pelo MDR.

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OXIURUS DI MUN-HÁ


Banda em que eu tambem tocava bateria, além Julhão no vocal, Felipe no baixo e Fábio na guitarra. Se formou em 2004 e acabou em 2007(eu acho hehe).

Som tosco, letras idiotas, muito divertido!

Os shows só rolavAm na base da cachaça...

Na verdade essa gravação seria nossa demo, mas como o dinheiro pra a pinga era mais importante, nem chegamos a lançá-la.



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NADA


Pra inaugurar os posts aqui no blog, vou começar postando os sons das bandas em que eu fiz parte.
Essa banda aí era o NADA, eu tocava bateria, a banda contava ainda com Roberta e Cássia nos vocais e Luciano na Guitarra.
O NADA existiu entre 2000 e 2002, gravou 2 demos, uma intitulada "Frágil?", e a outra "Sem medo de não ser aceito". Segue abaixo o link pra baixar a segunda demo "Sem medo..."
a gravação é meio tosca, foi gravada ao vivo num bailão, em Alegre. Tipo, alugamos o PA e gravamos...tosqueira total! Baixem!




BAIXAR A DEMO DO NADA AQUI